Quarta - 21/maio

Olá, pessoas!

Ontem o Marcelo, o Éder e o André foram lá em casa e o que jogamos foi:

- Gears of War: The Board Game (André, Marcelo, Éder e eu) - jogamos o cenário Bloqueios na Estrada (Roadblocks), no qual os COGs precisam, primeiro, descobrir um caminho para fora dos túneis onde se encontram e, depois, abrir caminho para que o apoio chegue e as perfuratrizes sejam trazidas para fazer o serviço de destruir os túneis dos insetos. O cenário basicamente só exige avançar! Mais simples, impossível. Só que... no caminho há Tickers. Muitos deles - uma multidão. Esses insetos são uns cretinos suicidas, embalados em explosivos, cujo único intento em suas vidas miseráveis (e curtas) é correr que nem um endiabrado e atacar, de preferência, explodindo-se para ferir todos em seu alcance.

Discutimos e decidimos correr pelos túneis o mais rápido possível, mas os COGs foram, mesmo assim, acossados pelos Tickers, que também eram ligeiros. Dois deles explodiram em situações complicadas para os soldados - uma vez tinha os quatro juntos e, noutra, três, com todos sendo feridos pela detonação da criatura. Isso nos deixou cedo com poucas cartas nas mãos e, em outro ataque de um Ticker, o Fenix (André) foi derrubado, enquanto um par desses insetos quase fez o mesmo com o Baird (Marcelo), que seguia mais atrás.

A situação estava bem difícil: ainda restava, diante de nós, todo o segundo nível dos túneis, e a contagem de cartas em nossas mãos era: zero, zero, zero e uma. E isso que estávamos conseguindo sucesso bem razoável em disparar contra os Tickers de forma a causar reações em cadeia, para que várias dessas criaturas fossem eliminadas de uma mesma vez, numa série de pequenas explosões. Ainda que houvesse problemas, conseguimos limpar os túneis do primeiro nível, ao menos por alguns momentos, pois os Tickers continuavam surgindo. O Marcelo queria subir para o segundo nível o quanto antes, mas o André e eu fizemos um contraponto a isso, de forma a irmos mais lentamente, mesmo sob ataques eventuais dos Tickers, para que conseguíssemos acumular mais algumas cartas nas mãos - e obtivemos esse intento pelo tempo utilizado na preparação o que nos permitiu usar duas cartas que nos forneceram mais cartas e cancelar duas fases de ativação dos insetos.

O Cole (eu) abriu o segundo nível e deu de cara com dois Boomers esperando-o lá. Afortunadamente, o Cole, que caíra no primeiro nível, mas fora auxiliado pelo Dominic (Éder), e vinha fazendo uma apresentação medíocre, agora no segundo nível, onde conseguia respirar melhor, ficou endiabrado. Os Boomers atacaram, e Cole conseguiu derrubar um, e, mesmo sendo derrubado pelo outro, não perdera a disposição, já que o Baird logo veio em seu auxílio, enquanto o Dominic, ao invadir a posição elevada do Boomer, o eliminou com um disparo preciso de sua espingarda Gnasher.

A horda de insetos fez um movimento adiante, o que trouxe um trio de Drones em linha de disparo - aqui foi necessário quase 20 minutos de debate lacrimoso entre o o Marcelo e o Éder para ver quem receberia os ataques, sem nenhum dos corajosos assumir a bronca. Após protestos André e meus, a coisa andou, lentamente, cada tiro tomando 10 minutos, e ao final o resultado foi: 1 ponto de dano, no total - afinal, tanto o Baird quanto o Dominic tinham cobertura completa contra os disparos das Hammerbursts dos Drones. Uma onda de Tickers também aproximou-se e o Cole teve uma janela para algo fantástico: com um único disparo de sua pistola Snub ele poderia atingir um Ticker, causando uma reação em cadeia que causaria a morte de todos os Tickers e do trio de Drones. Porém a criaturazinha safou-se e o momento foi perdido.

Com o moral abalado pela perda da oportunidade, o Fenix, para inspirar seus companheiros, decidiu avançar e, mesmo expondo-se a riscos vários, chegou a um local onde conseguiu lançar uma granada Bolo contra os Drones - a explosão selou um túnel dos insetos, mas só conseguiu matar um dos Drones que já estava ferido - os outros dois resistiram. Os Drones contra-atacaram, e o Fenix conseguiu eliminar um, porém o outro certamente faria o serviço, pois o André não tinha mais cartas em mãos e os Drones estavam atacando com +1 dado. Só que o Cole estava esperto: a única arma que ele tinha que possuía o alcance era a pistola Snub, e esta, só com a munição simples, não podia mais dar overkills. Assim, era 1 dado de ataque contra 3 dados de defesa, pois o Drone tinha cobertura total. "Fácil", disse o Cole. Quando o Drone levantou a cabeça para atacar o Fenix, bam! Tiraço preciso na testa - e um Drone a menos.

Isso restaurou a confiança dos COGs, que avançaram adiante, seguindo a liderança do Fenix, que ia pouco à frente. Tal ousadia o colocou diante de um Boomer, que guardava a saída dos túneis. Mas a dupla Fenix e Cole estava afiada: o Fenix atacou e feriu o Boomer, e o Cole finalizou-o. Uns Tickers vinham na esteira dos COGs, e um surgiu de um buraco, quase aos pés do Fenix, porém a velocidade dos COGs, vendo a saída, não pode ser igualada pelos bastardinhos. O Baird e o Cole foram os primeiros a chegar na saída, mantendo-a até que o Dominic e o Fenix, juntos, a alcançassem.

O caminho estava livre e o Comando foi informado - logo as perfuratrizes estariam ali. Missão cumprida!

******* Como ficou claro, a derrota parecia clara e patente ainda no primeiro nível - simplesmente perdemos cartas demais e não tínhamos condição de melhorar, pois os Tickers não paravam de vir. Só que, num momento em que não havia mais criaturas no mapa, combinado com uso de duas Dig In, que fornecem duas cartas e pula a fase de ativação, fortaleceu-nos e permitiu que entrássemos no segundo nível em condições muito mais favoráveis do que esperávamos - claro que, para isso, foi necessário controlar a sanha do Marcelo, que queria de toda as maneiras abrir o segundo, mesmo com todos desprovidos de cartas - e o Dominic ainda estava sem munição. Enfim, no segundo nível, a eficiência dos COGs foi notável - disparos precisos e avanço pautado, sempre buscando por cobertura. Quando o Boomer caiu, era uma linha reta livre até a saída e, por sorte, um Ticker solitário, vindo lá de trás, impediu que as cartas de IA trouxessem rápido mais insetos. Bastou, então, correr para a vitória!

Para quem está contando, o placar no Gears está agora empatado: 2 x 2. Perdemos o primeiro e o segundo cenário e vencemos o terceiro e o quarto. Na próxima, o desempate.

- Eight-Minute Empire: Legends (André, Éder, Marcelo e eu) - o Éder e o Marcelo ficaram brigando pela ilha norte, uma luta intensa, onde vários bons cubos foram perdidos e fortalezas pontilharam a paisagem. Na ilha central, a luta entre os dois também ocorria, com menos sanha, no entanto, com o Marcelo dominando a parte superior, e o Éder expandindo-se nas regiões inferiores. O André e eu seguimos para as ilhas ao leste e ao oeste. No leste, após fazer uma fortaleza, a vantagem ficou com o André, mas antes de ser atropelado pelo fluxo de exércitos, mandei os meus para uma ilhota, mais ao norte, e fiquei com um cantinho só da ilha do oeste. No outro lado, num valioso arquipélago de três ilhotas, havia um equilíbrio maior - tanto o André quanto eu fizemos ali uma fortaleza. O ponto da virada nesta disputa veio na última carta, que me permitiu ter 7 pontos de movimento, os quais usei para mover tropas da ilha central e, elas, junto daquelas ao redor de minha fortaleza, tomaram o controle do André nas duas outras ilhotas. Na contagem de regiões, fiquei na frente com 10 pontos, contra 7 do Marcelo, 6 do André (que entendera errado a pontuação e só a partir da metade para o final tentou expandir-se melhor) e 4 do Éder. Na pontuação das cartas fiz 4 pontos, graças principalmente a um par de montanhas, e, com isso, venci com 14 pontos, contra 9 do Éder e do Marcelo.

E foi isso!

Abs,

Opa! Vou aproveitar o post pra contar que ontem na Manticore ganhei uma partida de Assention (acho que escreve assim) e uma de Love Letter com o Kevin e a Cris.

Warrior escreveu:Opa! Vou aproveitar o post pra contar que ontem na Manticore ganhei uma partida de Assention (acho que escreve assim) e uma de Love Letter com o Kevin e a Cris.

Se for o deck-builder, o nome é Ascension.

Abs,

Ontem também recebi aqui em casa os amigos Pedro, Nardo e, posteriormente, Marcus.

Começamos a noite com K2 , enquanto esperávamos a chegada do Marcus. Apenas eu conhecia o jogo e o desconhecimento dos irmãos Miranda pesou em desfavor deles. Então um dos alpinistas de ambos morreu de frio e inanição na última rodada do jogo. Assim, apesar da minha equipe de alpinistas não ter ido muito bem, venci com 13 pts, ao passo que os irmãos Miranda fizeram 10 pts. cada, com o desempate a favor do irmão mais velho, Pedro, que chegou ao topo antes do Nardo.



O Marcus chegou no finalzinho do K2 e acompanhou o desfecho na nossa empreitada.

Depois, após alguns momentos de debate, optamos por encarar o Indonesia.


Setup do jogo

Bem, é um jogo econômico, de produção e transporte de bens no arquipélago de Indonesia, que ganha quem fizer mais dinheiro.
No jogo há 6 tipos de indústria, navegação, a de logística, e as de produção: arroz e condimentos (na era A), borracha e pipoca de microondas (era B) e petróleo (era C), que devem ser entregues nas cidades através da navegação.
Nesta nossa primeira partida estávamos totalmente perdidos, do começo ao fim... sequer nos tocamos no final quais seriam as melhores opções em cada momento. Eu gostei muito do jogo e acho que precisarei jogar mais umas 3 vezes antes de começar a entender o jogo realmente e quais as melhores estratégias. Até porque existe uma trilha de tecnologias a serem desenvolvidas para melhorar os aspectos do jogo. Bem, eu investi em navegação desde o início e não curti muito. Na Era B, comecei um negócio promissor de látex, que foi depois fundido e comprado pelo Pedro. Restando-me, portanto, naquele momento, apenas o lance da navegação mesmo. No final voltei a investir em produção, desta vez de petróleo.
O Nardo sagrou-se vencedor nesta partida, tendo investido em várias coisas, fez uma fusão milionária da indústria de arroz, depois nas de barco na região oriental do mapa e, por fim, levemente no petróleo. O Marcus ficou em segundo, eu em terceiro e o Pedro, doente, em quarto.

Bom, o jogo é muito bom e me agradou bastante. Essa primeira partida levou uns 270 minutos. Mas estou certo que com mais partidas e menos consultas ao manual esse tempo deve diminuir em torno de 60 minutos ou até mais.


Final do jogo

O Pedro ficou em último no Indonésia. Tá explicado o sumiço dele hoje.

Gostei do K2 Libonático...

O Indonésia preciso jogar mais para dizer se ele é tudo o que dizem dele. Num primeiro momento fiquei impressionado com a quantidade de opções e a dificuldade de perceber o impacto delas no jogo. Assim como o Libonati eu iniciei com as embarcações e me pareceram um péssimo negócio, se mostraram ruins de fato quando o Léo abriu uma empresa e seguiu pela mesma rota q eu estava. Isso fez, com que durante, um turno eu não recebesse nenhum tostão. Com esse acontecimento eu precisei avançar na rota que incentiva a fusão das empresas e com isso comecei a promover uma grande mudança no mercado da Indonésia. Promovi fusões com as minhas empresas e liberei espaço para abandonar de vez as companhias marítimas e me tornar o detentor de toda a borracha do jogo. Creio que o meu começo foi tão ruim que nem teria muito o que fazer e para o final eu já estava tão podre que fiz cagadas dignas da minha posição de jogo.

A ideia de fusão eu fiz para experimentar, mas percebi que é nela que mora boa parte da complexidade do jogo e das escolhas dos jogadores. Na nossa partida aconteceu também de alguns jogadores sustentarem certo monopólio sobre alguns tipos de bem e fiquei sem saber se isso é positivo ou negativo. Já que não ter o monopólio, permite os jogadores a modificarem as entregas forçando outras situações de jogo que podem beneficiar as companhias marítimas.

Espero jogá-lo novamente em breve.

Hm, grupos dispersos pela cidade...

Ah, mas nenhum deve ter alcançado os níveis de insanidade de um Cuba Libre... amigo contra amigo... traições... o assassinato em massa de centenas de estudantes... conspirações... nervosismo... foi incrível!

É a nova onda Gustavo, o pessoal agora joga todos os dias em sessões mais privadas, cada grupo num canto, daí nas sextas aparece apenas uma meia dúzia de bobos (eu incluso) lá na Lambda. Aquelas reuniões animadas com 15 pessoas na casa do Bruno são coisas do passado.

doizinho escreveu:É a nova onda Gustavo, o pessoal agora joga todos os dias em sessões mais privadas, cada grupo num canto, daí nas sextas aparece apenas uma meia dúzia de bobos (eu incluso) lá na Lambda. Aquelas reuniões animadas com 15 pessoas na casa do Bruno são coisas do passado.

Eu sou um bobo!

Abs,

doizinho escreveu:É a nova onda Gustavo, o pessoal agora joga todos os dias em sessões mais privadas, cada grupo num canto, daí nas sextas aparece apenas uma meia dúzia de bobos (eu incluso) lá na Lambda. Aquelas reuniões animadas com 15 pessoas na casa do Bruno são coisas do passado.

Bem, sexta que vem lá estarei! Levarei o Cuba nervoso... mas leve o Fighting Formation, também!

Gustavo escreveu:

doizinho escreveu:É a nova onda Gustavo, o pessoal agora joga todos os dias em sessões mais privadas, cada grupo num canto, daí nas sextas aparece apenas uma meia dúzia de bobos (eu incluso) lá na Lambda. Aquelas reuniões animadas com 15 pessoas na casa do Bruno são coisas do passado.

Bem, sexta que vem lá estarei! Levarei o Cuba nervoso... mas leve o Fighting Formation, também!

Ueba! Levarei os charutos!

Esse indonesia pareceu animal

tiagovip escreveu:

Warrior escreveu:Opa! Vou aproveitar o post pra contar que ontem na Manticore ganhei uma partida de Assention (acho que escreve assim) e uma de Love Letter com o Kevin e a Cris.

Se for o deck-builder, o nome é Ascension.

Abs,

Obrigado!

Definitivamente eu não gosto de deck buildings! Venci pois comprei mais "mechana constructs" e me somaram muitos pontos no final da partida.
Acho que é melhorzinho um pouco que o Dominium pois dá mais abertura de estratégias para vencer, e é mais organizado um pouco que o DC.

Abrax

tiagovip escreveu:

doizinho escreveu:É a nova onda Gustavo, o pessoal agora joga todos os dias em sessões mais privadas, cada grupo num canto, daí nas sextas aparece apenas uma meia dúzia de bobos (eu incluso) lá na Lambda. Aquelas reuniões animadas com 15 pessoas na casa do Bruno são coisas do passado.

Eu sou um bobo!

Abs,

Bobo sou eu, que não pode ir na sexta!!

Vamos ver se em breve eu sedio mais um encontro lá em casa!

Abrax

Trentini escreveu:Esse indonesia pareceu animal

É, certamente, um jogo que lhe agradará!!!

libonati escreveu:

Trentini escreveu:Esse indonesia pareceu animal

É, certamente, um jogo que lhe agradará!!!

Achei assustador a quantidade de navios afundados!

Abs,