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Sexta - 18/abril

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Mensagem por tiagovip Sáb Abr 19, 2014 7:29 pm

Olá, pessoas!

Ontem o Gustavo, o Eduardo e o Jorge vieram aqui em casa e o que jogamos foi:

Ubongo (Jorge, Eduardo, Gustavo e eu) - tenho grandes dificuldades com este jogo, mas eis que nas primeiras três montagens eu fui o primeiro ou segundo a terminar, e estava na frente. Porém fiquei sem completar alguns, enquanto o Gustavo e, principalmente, o Eduardo elevavam o nível da coisa. O Jorge, diferente do usual, batia-se com as figuras e deixou vários incompletos. Consegui uma recuperação no final, contudo o Eduardo estava demais na frente para correr risco, e o resultado ficou: 34 pontos para o Eduardo, contra 27 meus e 26 do Gustavo;

Hanabi (Jorge, Eduardo, Gustavo e eu) - o Eduardo estava aprendendo e acabou segurando nas mãos dois 1, que ele sabia serem 1, o que causou alguma demora para iniciarmos as cores. Corremos alguns riscos e erramos duas colocações de cartas e, nos descartes, acabamos por travar a cor amarela ao mandar embora os dois 3 da cor. Ainda assim completamos duas cores (verde e vermelho) e marcamos um total de 16 pontos;

Bohnanza (Jorge, Eduardo, Gustavo e eu) - foi uma partida bem amigável, com trocas sendo feitas de forma fácil e vários feijões sendo dados de graça, na base da promessa de auxílio futuro. O Jorge, o Eduardo e eu usamos nossos primeiros dinheiros para comprar o 3o campo, e somente o Gustavo decidiu manter-se com dois, salvando seu dinheiro. Com as trocas sendo feitas sem muita canalhice, ter um campo a mais permitiu fazer três culturas e pontuar com elas, assim o Eduardo e eu recuperamos o dinheiro investido e, ao final, ambos empatamos em 22 dinheiros, com o desempate indo para mim, que tinha 2 cartas em mãos, contra somente uma do Eduardo. O Gustavo veio em terceiro, com 21;

Bruges (Jorge, Eduardo, Gustavo e eu) - minha estreia neste jogo do Feld. É um jogo de manejo de mãos de cartas, pois são as cartas que lhe permitirão realizar todas as ações disponíveis: conseguir trabalhadores, dinheiro, enfrentar os desastres, construir canais, fazer uma construção e usar a carta pela função de texto da mesma. Cada carta tem uma cor que tem relação ao que ela pode fazer: uma carta azul, trará trabalhadores azuis, permitirá construir um canal num espaço azul, e com ela será possível reduzir a ameaça da enchente (azul), bem como coletar dinheiro de acordo com o valor do dado azul. Dado? Pois é, aqui, como em outros jogos do Feld, usa-se dados de uma forma peculiar: rolam-se os cinco dados (um de cada cor: marrom, vermelho, amarelo, azul e roxo) e esses dados definem várias coisas: quanto pagar para aumentar a influência (soma-se os números dos dados que tiveram resultado 1 e 2); quanto uma carta de certa cor fornecerá de dinheiro (assim, se o dado roxo marcar 5, ao usar uma carta roxa para adquirir dinheiro, o jogador receberá 5 dinheiros); e quais os desastres que irão ocorrer (cada 5 ou 6 rolado dará um marcador do tipo de desastre da cor correspondente ao dado que teve o resultado: o amarelo será vândalos, o marrom será a peste, o vermelho será incêndio, etc; quando o jogador acumular três marcadores do mesmo desastre, este ocorrerá).

O jogador, no começo de seu turno, terá 5 cartas e usará 4 delas, uma de cada vez, para alguma de suas funções. Ao final das quatro rodadas, vê-se qual jogador tem a maioria dos canais, das personalidades e da influência - quem tiver vira seu respectivo marcador e, ao final do jogo, marcará quatro pontos por marcador virado (mesmo que, depois, no decorrer do jogo, a pessoa perca a maioria - não importa, o que conta é, ao final das rodadas, ter a maioria). Além disso, o jogador marcará pontos por completar canais, por construções feitas, pelo efeito das personalidades e pelo valor das personalidades. Quem tiver mais pontos, vence.

Na partida, todos jogamos de forma diferentes - eu tentei conseguir as maiorias cedo, e obtive a dos canais (sendo também o primeiro a completar um) e da influência. O Jorge teve o melhor começo, usando o Ladrão para roubar nosso suado dinheiro, e com o uso de um Nobre conseguiu, de uma mesma vez, todas as maiorias. O Eduardo ia devagar, optando por personalidades de alto custo, mas com efeitos que rendiam pontos e, em determinado momento, fez com que vândalos destruíssem duas construções (junto das personalidades que viviam nelas, se alguma) de cada um dos outros; e o Gustavo, outro canalha, fez um combo para usar ações extras, incluindo o uso de um Incendiário, que aumentava o risco de incêndio para os outros (o que, quando ocorre, custa uma construção ou um canal). Cretinice de todos os lados, exceto do meu, que só tentava construir uma Bruges que o povo pudesse se orgulhar. Foi uma luta morra acima contra todos esses ataques, mas consegui uma personalidade que me rendia uns pontinhos e reduzia o perigo de desastres. No fim o resultado foi tremendamente apertado: 45 para o Eduardo, 44 para mim e 43 para o Jorge. Impressionante! O jogo mostrou-se um jogo cheio de opções, razoavelmente rápido e que permite uma enorme quantidade de variação e de estratégias. Aprovado e recomendado!;

Munchkin Cthulhu (Gustavo, Eduardo e eu) - uma partida menos canalha que o normal, já que em três não tínhamos tantas cartas para incomodar os outros - foram basicamente dois momentos em que cartas foram usadas para reforçar monstros. Um dos portais iniciais nos obrigava a ou escolher um nível ou ganhar os tesouros após vencer um monstro, o que atrasou um pouco o avanço. Porém, depois vieram dois que aceleram a coisa: um fazia com que, ao morrer, o jogador em verdade evitasse a morte e ainda ganhasse um nível, e outro portal fazia com que, ao vencer um monstro, o jogador ganhasse 2 níveis. O Gustavo aproveitou isso, encontrando mais monstros, e logo abriu vantagem. O Eduardo e eu ficamos sem encontrar as criaturas dos Mythos, então basicamente acumulamos cartas. Então eis que o Gustavo, no nível 9, encontra um monstro, o qual o Eduardo reforçou, mas o Gustavo usou uma carta que incluía morte entre os efeitos de perder o combate, e isto ocorreu. Mas como quem morria, não morria (por causa do efeito do portal) e ainda ganhava um nível, ele venceu a partida!;

Dungeon Roll x2 (Eduardo, Gustavo e eu) - foram duas partidas. Na primeira, com os heróis Leprechaun (Eduardo), Crusader (Gustavo) e Enchantress (eu), o fato mais notável foi o avanço recorde obtido pelo Leprechaun, que alcançou o 8o nível da masmorra! De longe o melhor avanço que já vi. O Gustavo foi derrotado em uma de suas investidas e, por isso, perdeu contato nos pontos de experiência. Ao final, venci com 20 XP, contra 17 do Eduardo. Na segunda partida, os heróis foram a Tracker (Eduardo), Viking (Gustavo) e Sorceress (eu), e o Eduardo e eu disputamos ponto a ponto pelas três investidas, enquanto o Gustavo tinha dificuldade em fazer os campeões Vikings funcionarem. Aqui, pela primeira vez, usamos a regra, que acredito ser a correta, para a subida de de nível dos heróis (que ocorre de forma automática, sem custo, quando o jogador alcança 5 XP). O resultado foi tão apertado quanto é possível: 22 de XP para o Eduardo e eu, e, no desempate, a vantagem foi da Tracker do Eduardo, que tinha menos tesouros e mais XP por avanço nas masmorras;

Yggdrasil (Gustavo, Eduardo e eu) - jogamos com os deuses Thor (Eduardo), Odin (Gustavo) e Tyr (eu). Tivemos um começo problemático, com a carta de Ragnarok surgindo cedo e avançando todas as ameaças. Surt e Hel detonaram o saco branco, e um Gigante do Gelo bloqueou o espaço branco, fazendo com que não pudéssemos avançar as Valquírias (nossa sorte foi que, neste momento, estávamos lá pela ilha negra, então conseguíamos, ainda por um bom tempo, os vikings necessários para enfrentar as ameaças). Loki, Fenrir e Jormungand foram as ameaças que mais avançaram, mas a luta estava equilibrada, pois conseguimos completar duas runas: a verde e a vermelha, o que nos rendeu bons momentos de respiro. Mesmo assim, Nidhogg avançou e trouxe a Hel com ele, fazendo com que houvesse cinco ameaças além da primeira marca e três além da segunda marca, garantindo a nossa derrota, pois não tínhamos com retroceder dois deles. Perdemos faltando ainda 14 cartas para acabar o baralho;

Love Letter x3 - foram três partidas, todas até quatro vitórias. O Eduardo estava com uma mira incrível, acertando várias vezes com as Guardas, e uma boa porção delas logo no começo das rodadas. Eu fiz o conjunto do Príncipe e do Barão funcionar em diversas ocasiões, mas na última partida foi o que desfez minhas chances. O Gustavo pouco fez nas duas primeiras partidas, mas na última, em que por pena demos chance a ele, a situação mudou. A primeira partida foi vencida pelo Eduardo, seguido por mim, com 3 vitórias. A segunda, onde tive um início excelente, vencendo as três primeiras rodadas, fui eu que levei, seguido pelo Eduardo, com 2 vitórias. A terceira foi do Gustavo, seguido por mim, com 2 vitórias.

Ufa! Foi isso!

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Sexta - 18/abril Empty Re: Sexta - 18/abril

Mensagem por Soar Sáb Abr 19, 2014 8:06 pm

Acabaram a jogatina com o cantar dos galos??
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Mensagem por tiagovip Sáb Abr 19, 2014 8:29 pm

Warrior escreveu:Acabaram a jogatina com o cantar dos galos??

Não! Pouco antes de meia noite. Mas começamos a jogar ainda de tarde.

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